Bárbara de Alencar – 1817
Por ser mulher e nordestina, a grande heroína brasileira Bárbara de Alencar se encontra esquecida na História Oficial. Mas foi um dos libertários que em 1817 retomaram a luta pela Independência, pela qual já tinha morrido Tiradentes. Conspirou em sua fazenda do Crato, articulado com os padres do seminário de Olinda – verdadeiro celeiro de revolucionários.
Na longa luta que se chamou Confederação do Equador e que incendiou os estados nordestinos, ela empenhou toda a sua vida, perdeu todos os seus bens e viu morrer dois dos seus filhos, Carlos de Alencar e Tristão Gonçalves de Alencar Araripe.
Em meio ao pátio do Forte de Nossa Senhora da Assunção, sede do comando da 10ª Região Militar, um porão com grades e placas em homenagem a primeira mulher presa política no Brasil. Bárbara Pereira de Alencar, por ter liderado o movimento que proclamou a República no Crato, em 1817 (cinco anos antes da Independência do Brasil), acabou sendo presa naquele município e em seguida teria sido confinada no calabouço do Forte, em Fortaleza.
Este nome de rua em Fortaleza é uma espécie de Spartacus do nordeste, tendo sido amarrado num pereiro depois de morto e deixado ao relento por oito dias para servir de exemplo aos independentistas.
Presa, humilhada, com a família dispersa, Bárbara de Alencar nunca desanimou e lutou até a morte.
José de Alencar, neto de Bárbara.
Já por volta do ano de 1839, era decretado que a mulher acusada de adultério, também seria considerada prostituta e ser prostituta, era definitivamente ser uma “criminosa Nata!”.
Ana Campista- Século 18
Acusada de adultério foi enviada para o Recolhimento de Nossa Senhora do Bom Parto (RJ), fundado originalmente para abrigar prostitutas em busca de recuperação espiritual, e que passou a servir de abrigo para mulheres abandonadas por seus maridos. Não se conformando com esta situação. Ana provocou um incêndio e fugiu
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